sábado, 28 de janeiro de 2012

Tempos de criança !!!

Nas noites mornas no arraial pequeno,
sentava-me na calçada pra fitar a lua,
pois luz não tinha, era escuro a rua,
somente ela,com seu frescor sereno.
e o mar de estrelas,cristais cintilantes,
fulgurando no céu como diamantes,
nosso clarão divino, abundante,pleno. 

Era assim o meu mundo de criança,
más o nosso ar que aspirávamos  
o nosso pão que alimentávamos,
tinha a pureza, o sabor e a bonança,
eram manjares que nutria o nosso ser,
e nos preparavam para bem viver,
o corpo e a alma a divina aliança..

nossos rios eram cursos de água pura,
filtradas pela augusta natureza,
nossa terra era o símbolo da riqueza,
fértil, virgem,cheirosa,in-natura,
nossos rebanhos eram livres de vacinas,
nossas aves,soltas nas campinas,
multiplicavam de formas mais segura.

Assim era o meu mundo de criança,
cercado de pomares naturais,
cujos frutos de sabores nunca iguais,
que ainda vive na minha lembrança.
Jamais trocaria pelas ruas asfaltadas,
pelos jardins e praças iluminadas,
onde morre dia a dia a esperança..


Botuporã 28 de Janeiro de 2012
         José Maia.


 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O desequilíbrio !!!

Por muito tempo mudanças incontáveis,
no comportamento social de humanidade.
É deplorável como voa a honestidade,
dando lugar aos ilícitos indesejáveis.
As leis não são cumpridas fielmente,
e os desmandos crescem velozmente,
molestando, ávidos, sem dó sem piedade.

Grassa em toda  parte a discórdia aviltante,
corroendo os valores,aniquilando a vida..
E a raça humana se queda entorpecida,
cultuando o adorar  ao mundo estragante.
Menosprezando o amor, clarão alvissareiro,
único e capaz de salvar o mundo inteiro,
desse clamor contínuo sofrido e estonteante.

Arrogam-se os grandes do plano material,
e ditam seus ideais transformando em lei.
A humanidade geme sob a pesada grei,
que assola e deturpa toda a sociedade.
Desequilibrando pensamentos nobres,
tornando o mundo cada vez mais pobre,
nessa avalanche atroz de calamidades...

                       José Maia.
Botuporã 18 de Janeiro de 2012.





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