terça-feira, 30 de novembro de 2010

Oceano da vida !!!

Nas aguas agitadas do oceano da vida,
navego sem rumo meu barco, a cismar.
Como um marinheiro afoito no mar,
sem mal me importar com a tempestade,
se a sorte é incógnita, porquê se temer?
É atirar-se a aventura,e o risco correr,
sereno e tranquilo com muita vontade.

Se o perigo a cada instante, é constante,
vou deslizando não ha outros meios.
Apagando da mente ,todo e qualquer receio,
que venha perturbar minha tranquilidade.
Quanto mais maremoto maior otimismo,
a tudo enfrentando com indiferentismo,
até que eu possa aportar de verdade.

V. da Conquista Julho de 1982
José Maia

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

BAHIIA !!!

Berço desse gigante que é Brasil,
minha terra , que a amo e admiro.
Bahia, que tem um céu mais côr de anil,
meu recanto espiritual, o meu retiro.

Primeira capital desse país imenso,
a velha S. Salvadôr,tradicional.
Com ruas tortas e seu casario denso,
era mesmo assim no tempo colonial.

Suas igrêjas ricamente ornamentadas,
e suas praias cada qual mais linda,
seus famosos candombles de renomada,
dão a Bahia mais beleza ainda.

seus pratos típicos e tão saborosos,
oriundos da África...com muita pimenta,
sua cachaça de alambiques famosos,
que na primeira dose logo se esquenta.

Berimbaus e sinal, que presente estão,
os capoeiristas ágeis por alí perto,
encantando os vizitantes,com tanta exibição,
em evoluções atentas, e ataques certos.

Tudo na Bahia é puro encantamento,
nos mostra como nasceu esta nação,
poderíamos conserva-la assim por todo o tempo
para alegria dos olhos e respeito a tradição.

Seu povo alegre e despreocupado,
suas velhas baianas cobertas de rendas,
com seus tabuleiros de acarajés apreciados,
alí tudo é festa não há melhor vivenda.

Terra da liberdade e de civismo,
terra de Castro Alves e Rui Barbosa,
dois vultos que ensinou patriotismo
orgulho de nossa pátria gloriosa.

E Maria Quiteria a grande heroina,
que de soldado se vestiu e partiu pra guerra,
mostrando o valôr da mulher baiana,
quando necessita lutar,na defesa da terra.

Es tu Bahia meu bêrço tão querido,
escolhida pelas mãos da providencia,
para num gesto heróico e decidido
garantir a nossa real independencia.

Desfraldando a bandeira da vitoria,
nas lutas de Cabrito e Pirajá,
cobrindo a pátria de honras e de glorias !
"NOSSA PÁTRIA DOS TIRANOS NÃO SERÁ"
,
Extraida do meu livro retalhos da alma
autôr José Maia

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Atalaia!!! (Em minhas andanças apaixonei por este presente da natureza)

Montanhas de espumas misturadas,
ao verde que nos tenta e nos seduz,
como tapête, areia fina e prateada,
Atalaia ao êxtase nos conduz.

Debaixo de um ceu azul brilhante,
ornamentada com carinho singular,
a natureza pareceu naquele instante
por aquele pedaço de mar se apaixonar

Explendido recanto soberbo e altaneiro,
revificante acolhedôr e bonançoso
Atalaia simplesmente hospitaleira,
pedacinho de nosso solo brasileiro
mas que o torna grande e majestôso

Extraido do meu livro retalhos da alma
autor José Maia,

Sonho !!!

Numa bela noite sonhei que cultivava,
flores lindas num jardim imenso,
de cujas flores,suavemente emanava.
Um perfume ameno ,
de aroma embriagadôr,
inebriantemente pleno.

Aquela fragrancia ,tão agradavelmente,
Trazia a mim, momentos de delicia.
Mesmo em sonho,veio a minha mente,
Como a recordar,
de algo tão querido ,
jamais a igualar.

Feliz da vida eu me sentí naquele instante,.
Pois era o teu perfume meu amôr,
que mesmo em  sonho,me fazia radiante.
De imensa alegria,
pois sentí naquela hora.
A tua dõce companhia.

Ao despertar tristonho meditei,
como posso amar assim é uma loucura,
mas que fazer se jamais te esquecerei.
Embora tristonho,
agradecí a Deus
pelo lindo sonho.


Extraido do meu livro Retalhos da alma
Botuporã 24 de Nov. de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

(Fundo do baú) Anos de chumbo

Caros irmãos brasileiros,
quero a todos vós, saudar,
e em todos os recantos da patria,
a minha palavra levar,
cheia de fé e patriotismo,
com destemor e civismo,
a nossa união,conclamar.

Essa nossa pregação,
se faz justa e nescessaria,
em face a situação opressiva,
comprovadamente arbitraria,
criada por essa revolução,
que golpeou a nação,
deixando-a temeraria.

Más somos nós responsaveis,
por tudo quanto sofremos,
devido a um mêdo doentio,
e a falta de união que temos,
más se nos conscientizar-mos,
e com garra batalhar-mos,
unidos, nós venceremos.

Em primeiro lugar eu apelo,
convicto na grande aliança,
que acontecerá entre todos,
que não perderam a esperança,
a jogarem o mêdo fora,
porque é chegada a hora,
de mostrar nossa punjança.

Anos de chumbo (continuação)

A patria grita angustiada,
 pedindo a sua libertação,
más por causa desse mêdo,
periga a situação.
A fome vai se espalhando,
os hospitaes se fechando,
crescendo a marginalização.

As escolas desativadas ,
o analfabetismo a crescer,
as pequenas e médios empresas,
sem meios de sobreviver.
O desemprego a galopar,
forçando o povo a roubar,
pra de fome não morrer.

assim vive o capitalismo,
com suas garras de leão,
sugando todo nosso sangue,
avassalando a nação.
Implantando o desespêro,
levando-nos ao cativeiro,
sem ter-mos teto e nem pão.

Paira hoje em nossa terra,
a desolação, a tristêza.
Cada hora a cada instante,
sobrevem-nos a pobresa.
nossas fôrças se esvaindo,
nossas vidas  se extinguindo,
enquanto acumulam riquezas.

Anos de chumbo (continuação)

Roubam nossas energias,
desmoronam nossos lares,
reduz-nos a farrapos humanos,
atiram-nos aos milhares,
a margem da sociedade,
forçando-nos a marginalidade,
nas favelas circulares.

E a desfrutarem a benesse,
dessa política opressiva.
cujos patrimonios se agigantam,
nssas lêis tão permissivas,
Empobreçendo-nos sempre mais,
levando-nos a situações tais ,
sem direito a contra ofensiva.

fazem o que bem entendem,
sem consultar a nação,
não é justo que fiquemos,
esperando solução,
já que está provada a evidencia,
da total incompetencia,
do grupo que se diz mandão.

A pátria pertence a todos,
é a família amplificada.
a todos cabe o direito ,
de tê-la sempre estimada.
De defendê-la com amôr,
em toda e qualquer jornada.

Anos de chumbo (continuação)

Urge pois a nescessidade,
do povo buscar soluções,
perder esse medo doentio,
de metralhadôras e canhões,
mesmo que custe a nossa vida,
más lutar pela pátria querida,
nos dá paz aos corações.

O povo precisa urgente
de fazer-se respeitar,
de lutar por seus direitos,
de firmemente participar,
com altivêz  e patriotismo,
cheios de amôr e civismo,
a sua pátria ,governar.

Dar um basta a esse regime,
de opressão e tirania,
e conduzir o paiz,
com denôdo e valentia,
pelos caminhos da paz,
e do trabalho, que nos traz,
respeito e soberania.

Dar um basta aos agiotas,
capitalistas estrangeiros,
que venham nos ditar órdens,
acobertados por brasileiros,
desprovidos de alma e coração,
cheios de maldade e ambição,
poder mordomia e dinheiro.

Anos de chumbo (continuação)

Nossa meta é a harmonia,
o trabalho a paz, o respeito,
acabar com a mordomia,
cabendo a todos,o direito,
de viver com dignidade.
com decencia e liberdade,
isso é bom, e á de ser feito.

queremos que haja lêis ,
que traga maior segurança,
ao futuro da nossa terra,
pra não perdermos a esperança
de um amanhã promissõr,
risonho e com muito amôr,
na mente de nossas crianças.

Para que não sejem embotadas,
cheias de revolta e terrõr.
como está acontecendo,
nestas horas de horror,
Onde a violencia crescente,
em todos se faz presente,
espalhando o seu dissabõr.

o indice de analfebetismo
e por demais vergonhoso,
a mortalidade infantil
ja é um fato escabroso
que paciência é essa nossa
mergulhados nessa fossa
é mais pecaminoso.

Anos de chumbo (continuação)

Sabemos que a patria está,
minada de traidôres,
e que no momento atual,
da patria são os senhores,
más mesmo assim oprimidos,
nós  firmimente unidos,
sairemos vencedôres.

Ao F.M.I eu comparo,
o portugal de outrora,
que mataram Tiradentes,
por quem tanto a pátria chora.
Ja não basta essa lição?
Portanto a nossa libertação.
deve ser já e agora.

OH! liberdade tão sonhada!
ao alcance da nossa mão.
dependendo unicamente,
da nossa resolução.
vamos dar um basta,resolutos,
aos malandrões corruptos,
a falsa revolução.

O país que nós queremos,
há de ser forte e respeitado,
onde não haja privilégios,
e nem privilegiados.
Um Brasil de brasileiros,
de patriótas altaneiros,
de povo civilizado.

Anos de chumbo (continuação)

Dizêr ao  F. M. I.,
com coragem e intrepidêz,
hoje quem manda é o ´pvo ,
agora chegou nossa vêz.
anaão aceitamos imposições,
essa dívida é dos chefões,
não foi o povo quem fez.

Dizêr aos latifundiarios ,
nós queremos trabalhar,
queremos que a terra produza,
não adianta reclamar.
O feijão, o milho e oarroz,
não pode ficar pra depois,
porisso vamos plantar

a Terra é uma dádiva divina.
vinda das mãos do criadôr,
para a sobrevivencia de todos,
trabalhando-a com amôr,
portanto,devolvei.a quem trabalha,
senhores não atrapalhe,
que nossa hora chegou.

Só assim deteremos a fome
embargaremos a inflação,
acabaremos o analfabetismo,
tornando forte a nação.
pois um povo bem nutrido,
É povo sadio e destemido,
e não precisa ser ladrão.

Anos de chumbo (continuação)

Nesse momento eu peço,
com toda minha humildade,
licença ao pai criadôr,
ao grande Deus de bondade.
para homenagear aos valentes,
Castro Alves e Tiradentes,
amantes da liberdade.

buscando nos seus ideais,
coragem para hastearmos,
a nossa bandeira de lutas,
e por ela batalharmos,
com coragem e dinamismo,
derrubaremos o capitalismo,
é só nos conscientizarmos.

Amarcha deve ser de todos ,
que detestem a hipocrisia,
que amem e respeitem a pátria,
que queiram paz e harmonia,
que preguem a fraternidade.
que dê vivas aliberdade,
Eabaixo a demonio-cracia.

sábado, 20 de novembro de 2010

mundo sem rumo

Quero deixar aqui o meu registro
o meu protesto, a minha dor
ao contemplar os desmandos
onde a vida perdeu o valor
onde a moral agonizante,
suncumbe-se a cada instante
num estado desesperador.

fazendo aqui um restrospecto
lenbro-me dos bailes de outrora
onde as canções eram mensagens
que enrriquece a nossa historia
daí a sua vitalidade 
um legado a posteridade 
pra guardamos na memoria

a dança unindo os casais
a bailar pelos salões
com educação,com respeito
encantando multidões
o homem e a mulher se encontravam
se conheciam se amavam
sem escandalos nem exibições

hoje faz vergonha se ver
o comportamento de um casal
com uma dança que mais parece
uma orgia sexual
as letras musicais um acinte
aos milhares de ouvintes
que zelam pela moral

as vestes outra aberração
que veio descaracterizar
centenas e centenas de anos
no modo de se trajar
hoje pra se andar na linha
a mulher mostra a calcinha
sem siquer se encomodar


os homens com uns tais bermudões
 que mais parecem palhaços
batons, brincos e pirsings
estes para os mais ricasos
totalmente tatuados
multidões de desequilibrados
corpos cobertos de inchaços

ate parece que o mundo
perdeu a sua direção
deviou de sua rota
provocando uma colisão
com as paredes do inferno
desrespeitando o pai eterno
e a sua criaçao.

homens caem em decadencia
perderam a sua honrradez
o fio de barba como documento 
hoje é piada de portugues
a palavra não tem mais valor
a autoridade desmoronou
a malandragen tomou a vez

os politicos hoje faz vergonha
só ladroagem e corrupção
a justiça desintregrou-se
desequilibrou a nação
as leis que hoje são votadas
amanhã são cançeladas
é grande a desmoralização

eu não entendo porque
um tribunal acusa sentencia
vem outro imediatamente
cançela aquela valia
os bandidos saem contentes
sorrindo na cara da gente
isto é patifaria

conbater a criminalidade
é voz dos mandatarios
lugar de bandidos é na cadeia
"aqui vai meu comentario"
porque estão soltos os chefões
provado que são ladrões
com farto documentario?

para mim não tem diferença
assaltante, traficante, arrombador
estelionatario, assassino
golpista ou falsificador
com politicos, corruptos e safados
pode ser governo ou deputado
para mim não tem valor

justiça é um todo é a balança
é a integridade moral de um paíz
não pode haver dois pesos e duas medidas
ao bel prazer de um qualquer juiz
tem que haver procedimento
em todo e qualquer julgamento
só  assim o povo sentir-se-a mais feliz

mas, são os buracos da lei
tudo bem, está provado
mas quem fazem essas leis
não são os senadores e deputados?
então na minha ignorancia
me vem logo a desconfiança
tem alguma coisa de errado.

não seria melhor se o povo
fossem previamente consultados
se cada comunidade
cada municipio ou estado
recebecem os tais projetos
e fizessem um juizo correto
pra depois ser aprovados?

reformar as leis pelos congressistas
é uma piada latente
cai sempre no buraco negre
esse joginho indecente
desse bando de mercenarios
que aumentam os seus salarios
como querem simplesmente

toda em minha vida eu fui contra
a regimes totalitarios
(mais dado a anarquia existente?)
bem sou e serei totalmente contrario.
que unãm-se os homens de bem
que acredito, ainda tem
e acabem com esse calvario

paratidos politicos não enteressa
seria uma campanha moralista
uma junção de pessoas serias
em busca dessa conquista
com autoridade suficiente
para frear os indecentes
numa liga nacionalista

acredito piamente
que a maioria apoiavam
e essa corja de malandros
logo, logo recuavam
e assim a moralidade
ganharia notoriedade
e do mal se libertavam

são sonhos mas não é impossivel
a bendita transformação
ate lhe daria um bom nome
a santa revolução
as classes do bem se unindo
e os desmandos se ruindo
para nossa salvação

as religiões marcando presença
invocando os poderes de jesus
na marcha pela descencia
conduzindo consigo essa luz
para clariar o povo brasileiro
arrancando desse atoleiro
nossa terra de santa cruz

para se combater as drogas
e o crime organizado
a prostituição infantil
e os rombos do estado
só mesmo a sociedade
conduzida com habilidade
produzira resultado

é um trabalho de conscientização
por cada lider comunitario
sem nenhuma cor partidaria
sem nenhum poder monetario
um movimento de ação
que revolucionasse a naçao
era só o nescessario

o povo convicto imcorporava
na busca da moralização
cairia por terra a indecencia
e to toda deteriorização
que corroe sem piedade
a nossa dignidade
e sufoca a nossa nação

por que não acabar com o terrorismo
que o traficante e senhor ?
e porque por tras disso tudo
tem um rolo compressor
com muitos poderes nas mãos
aparencia de bom cidadão
enganando o tolo eleitor

mas o povo organizado
movido pela fé na redencão
na marcha firme e irredutivel
desmascarava a falsa  organizacão
e a liga de pessôas imdependentes
decididos e altamente conscientes
arrancaria da patria  essa podridão

o povo e so  o povo e  o poder
homens de bem da terra de santa cruz
juntem-se todos e cumpram o teu dever
pcificamente como fez jesus
e vejam como tudo se transforma
 para mim não existe outra forma
se não abraçarem essa luz .


j. maia

o bem e o mal

duas forças quê se opoem ativamente
contidos em cada ser, dentro de nos
uma e criadora dedicada e eficiente
a outra e devastadora o nosso algoz

uma e afável , prazeirosa e sorridente
pacífica econciliadôra
a outra um turbilhão de ideias divergentes
que nos  rouba a tranquilidade promissõra

vivem as duas como irmãs siamesas
injetadas no nosso sub-consciente
uma simboliza paz amor e grandesa
a outra o oposto simplesmente.

j. maia.

Deus

Deus falou a toda a humanidade
atravez dos seus profetas santos
para nos livrar das trevas e dos prantos
E nos deu leis de suma sabedoria
queria que fossemos a sua semelhança
para que a terra fosse um celeiro de bonanças
e que vivessemos em plena harmonia

Nos deu o sol o simbolo maior
a luz universal e aqueçedora
Nos deu a agua a gota redentora
que nos dessendenta e gera a vida.
Deu-nos frutos de todos os sabores
pássaros das mais variadas cores
com cantos maviosos e plumagem enriquecida.

Nos deu o peixe o alimento nobre
nos deu o trigo o pão de cada dia
nos deu o mel que a todos propicia
momentos tão sublimes e sagrados
Nos deu um florestal variadissimo
jardim sombroso de se ver belissimo
rico tezouro do planeta amado.

Nos deu a lua a derramar seu brilho
coadijuvada pelo centelhar de estrelas
que nos orgulha tão somente em vê-las
no seu pisca pisca luzidio
Nas suas fazes a terra e orientada
para que prossiga na sua jornada
no seu caminho eterno fio a fio

Nos deu um rico solo ,fertil e apoteotico
cortado de mares de lagos e de rios
um sub-solo de imenso poderio
com seu minerio quase a transbordar
Deu-nos tudo , deu-nos inteligencia
poder de criar, deu-nos ciencia
Mas tambem nos deu leis a observar

Portanto cada um de nos temos o dever
de zelar de cuidar com seriedade
respeitando a doçura e a bondade
do excelço senhor, pai da criação
Não nos foi dado o direito de ditar
mas sim cumprir ordens, acatar
a suprema carta,sagrada constituição

Botuporã 28/02/2010

caetité x anisio teixeira

Nas veias da tua terra fria
nasceste a sabedoria
plantada com muita fé.
eu te venero oh. querida
nobre terra engrandecida
dadivosa Caitité.

Anisio Teixeira o esplenderoso
entre tantos o mais ditoso.
Vulcão de conhecimento
suas lavas em ebulição
sinonimos de educação
esvoaçadas ao vento.

Terra aureolada em luz
sob a proteção de Jesus
e da virgem da conceição
o teu futuro promissor
 cultivar-hemos com amôr
Eis a nossa gratidão

O teu solo abençoado
pelo cristo crucificado
e pela senhora Santana
O teu nome  nos envaidace
e muito e muito  enriquece
a nossa cultura baiana.

Fev.    20/07/2010.

morte

A morte e tão nesseçaria quanto a vida
encerra um ciclo onde tudo aconteceu
igualam-se  todos , arábes e judeus
famintos e fartos ,ricos ou plebeus.
na tumba que vai se tornando esquecida

O poder e a miseria partem pro alem
efémeros se tornam seus sonhos terrestres
na cova rasa ou num jardim de ciprestes
a mortalha funerea agora são suas vestes
esperando o juiz\ que tarda mas vem.

Acabou-se o orgulho do abastado senhor
acabou-se o martirio do pobre operario
acabou-se a ganancia do vil mercenario
somente persiste o caixão mortuario
com o esqueleto do caipira ou doutor

JAN. 2007

vida

A vida é  um amontuado de besteiras
envolta num mar de ilusões
cada qual com sua mentira verdadeira
alimentando nossas aptidões


A vida e a morte andam passo a passo.
marchando sempre sem interrupção
hoje morre as pernas, amanhã tambem os braços
depois a cabeça e o coração.

JAN. 2007

quando a natureza enfurece

Como e triste contemplar
quanddo a natureza embravecida
depois de muito agredida
na sua essencia ferida
responde sem vacilar

E catrastrófico o resultado
Fomos nos que provocamos
pelos males que causamos
como um bando de tiranos
Ao Édem por Deus criado

Hoje o aquecimento global
nossas aguas se acabando
florestas se exterminanbdo
a vida danificando
Eis a resposta afinal

Chuvas torrenciais inundantes
Que destroçam por onde passa
conduzindo dôr e desgraça
a esse mísera humana raça
que não deixa de ser arrogante

Sêcas cruciais que consomem
nossos recursos hídricos existentes
impregnando uma dor inclemente
no ámago de toda essa gente
Causadas apenas pelo homem

E continuam deturpando com certesa
nessa estupida correria louca
ciencia materialista, de cabeças ôcas
E ai daquele que tentar abrir a bôca
Mas quem protesta e a natureza.

Jan.  2007

memorias a fazenda da minha avó

Casinha branca no alto da colina
circundada pelos rios Macario e Gongogi
gente simples , porem gente fina
Os proprietarios , meus avós viviam ali

Roças de cacau bagas de ouro
seguro de vida, para quem as tinha.
E aquele olhar candido do meu grande tezouro
Dona Edwiges minha vovosinha

Leitinho puro de manhã cedinho
descia a colina e pulava no rio
tratado sempre com o maior carinho
pelo anjo Anjo  Antonio, o senhor meu tio

O canavial não distava tanto
que garapa dôce de cana madura
pra mim constituia um verdadeiro encanto
 ver sair do forno bela rapadura

No tronco cortado de madeira dura
conheci osangue do meu bisavô
assassinado por mãos impuras
Vovó guardava aquilo com um profundo amor

O cemiterio dos meus antepassados
hoje pastagens ,criação de gado
O meu protesto circula pelos ares
A dor de um maia incomformado
Nos meus vastos anos bem vividos
Hoje um septuagenario
me incluo na fila dos desiludidos
ou simplesmente de mais um otario
quando o assunto era patriotismo
todo o meu ser vibrava de civismo
sem saber que era mais um conto de vigario

Rui falava com tanta segurança
A patria e a familia amplificada
mas essa familia lhes negou a confiança
e suas idéias foram pisoteadas
E tantos outros que tambem acreditavam
e pensavam como ele assim pensava
simplesmente quedaram pela estrada

Fev. 2007

desilusão

Nos meus vastos anos bem vividos
Hoje um septuagenario
me incluo na fila dos desiludidos
ou simplesmente de mais um otario
quando o assunto era patriotismo
todo o meu ser vibrava de civismo
sem saber que era mais um conto de vigario

Rui falava com tanta segurança
A patria e a familia amplificada
mas essa familia lhes negou a confiança
e suas idéias foram pisoteadas
E tantos outros que tambem acreditavam
e pensavam como ele assim pensava
simplesmente quedaram pela estrada

Fev. 2007

fogueira do senhor jose maia x s.joão de ibiporanga

Nosso S. João de Ibiporanga
Em cada casa, era uma fogueira
Licor de abacaxi, pinga com pitanga
E o povo caindo na brincadeira.

Um verdadeiro cordão de foliões
Cai cai balão cai cai balão a voz geral
Chuvas de prata ,bombas e rojões
E a quadrilha com seu convite infernal.

Saltar fogueira, fazer compadres
Ao som da sanfona e do pandeiro.
O velho Gama despertando nas comadres
Sonhos passados, reais e alviçareiros.

Velhos, môços, casados e solteiros,
Meninos e meninas a pular
Viva S.João,nosso ídolo festeiro
Milho assado arroz dôçe e muncuzá

A fogueira do velho José Maia, gigantesca.
Um amontoado de toras de pequizeiro
Era na verdade uma coisa pitorêsca
Pois queimava sem parar o mês inteiro.

Cai cai balão, cai cai balão
Vem matar essa saudade,
Cai cai balão, cai cai balão
Tempos de felicidade.

josé maia. Botuporã  2005

o primeiro recital!

Faz muito tempo... a escola movimenta.
Data.nacional... a criançada agita.
Vai haver festival... Dona Carmelita.
pacientemente organiza e orienta.

E uma mescla de teatro e poesia
Quem vai declamar ?...Que logo se inscreva;
Escolham seus poemas e ponham sobre a mêsa,
para os ensaios,pois vãoser  por varios dias

As peças teatrais foram escolhidas
O atôres mirins selecionados.
Cada qual no seu papel, compenetrado;
Sob o olhar da nossa mestra querida;

Muito seguro do mais puro ufano.
Com simplicidade, todavia varonil.
Escolhi de Olegario Mariano
O grande poema meu Brasil.

Foi uma noite feliz esplendorosa.
Oito anos de vida!...ovacionado.
Palmas a troar,eu deslumbrado.
Noite apoteótica,maravilhosa;

memorias de J. Maia em Março de 2007

busca

Percorrendo terras,tal qual um andarilho
Foi tudo na vida oque mais fiz
Assim pois o meu destino quis
Andando, andando sem perder o trilho.
Buscando uma razão para viver
E no entanto só me fez entristecer
Pois a vida para mim perdeu o brilho.

Sempre em cada estaçáo, eu me deparo,
Com promessas que me são ecantadôras
Diria melhor, mui tentadôras.
Decido parar, buscando é claro
O obvio nesseçariopra encontrar
Como poderia me realizar
Más se tal existe, é muito raro.

Caminhada essa, muito árdua e cruel
Mêsmo rastejando não desisto.
Se me faltam forças eu insisto,
Me alimentando puramente desse fel.
Quando findar o fio da esperança
Tombarei conduzindo na lembrança
O fracassado atõr no seu papel.

J.Maia em Março de 90

ponto chique

Meu cantinho cantinho predileto eras tu.
Com o rio Pau d'alho banhando ao teu redor,
tuas pacas saborosas, teus dõçes de caju,
Minha madrinha "Pequena" bem maior.

Povo altivo, Santo Antonio o padroeiro,
com sua capelinha, era uma graça.
Artur Santana o velho pioneiro,
comprava cordeis, pra mim ler na praça.

Em cima de um caixão velho ,em frente a igrejinha
me punha a ler bem compenetrado.
livros e mais livros ,sorte minha.
seriam meus ,pelo trabalho relizado.

Ponto Chique dos idos de quarenta
deVavá Amaral,Guiá e Venino
deFilinha, Zizinha e tia benta,
e do saudoso velho Arçelino.

Deraldo Couto,Dodõ eZé Quintela,
Zé das Virgens, Tosinho e Umbelino
minha plateia favorita, coisas mais bela.
Quantas saudades dos meus tempos de menino.

Março de 2007

vida terrestre

Mas que grande segredo,
nesse universo guardado.
jamais desvendado
pela sabedoria humana.
Embora muitos letrados
atropelam o sagrado
numa loucura insana.
Os grandes e poderosos
desmoroam a terra,
trocam a paz pela guerra,
em nome da ciencia.
Devastam as florestas
essa corja de bestas.
Sem dó e nem clemencia
agridem o espaço celeste,
com aparelhos letais,
enche de pesados metais
a nossa atmosfrra.
Já querem ultrapassar
nosso sistema solar,
esse bando de feras.

A terra hoje é
um montão de escombros,
que nos provoca assombro,
e nos enche de máguas......................
Alem de poluir,
ainda busca extinguir
nossas reservas de águas.
Fico eu imaginando,
o porque disso tudo,
estático e mudo,
sem nada entender.
Será que a providencia
concedeu a ciencia
esse imenso poder?
para atravez da sua cultura,
abrir a sepultura
pra sepultar o viver,
com seu saber profundo,
exterminar o mundo
como forma de lazer?
Ou será que está escrito ,
comforme já fôra dito
e haverá de acontecer.


Janeiro de 2007

o primeiro avião no ceus de ibiporanga(memorias)

Foi num sábado, o sol brilhava,
dia de feira num arraial pequeno.
Despontava no céu,de longas asas,
um passáro metálico,de vôu sereno.

O barulho era ensurdecedor,
os animais de carga e de montaria,
arrebetaram os arrêios de tanto pavor
correndo em disparada ,era o que se via.

Todo povo de cara para cima,
não compreendia aquela aparição,
que causava todo aquele clima.
Pela vez primeira em Ibiporanga o avião

Abril de 2006

a canoa

Quando menino la pras bandas de Iguaí,
hoje medito quanto o tempo vôa,
folgava-me no meu  rio Gongogí
com os gostosos passeios de canôa.

Ibiporanga mais precisamente,
reporto bem, pra não fugir da mídia.
Um tronco de madeira ôca tão somente,
a deslisar no pôrto da velha Lídia.

Era nossa embarcação predileta,
a deslisar sobre as águas limpas,
conduzindo a meninada irriquieta.


Eo velho Gongogí tão prazeiroso,
nos seduzia sempre e sempre mais
para aquele passeio tão gostoso.

Abril de 2007

Feira livre

Gosto de ver, de ouvir o grande alarido,
onde se misturam no sabôr do  grito,
Camelôs, pedintes,num clamor geral,
Buscando a sobrevivencia, num afã dorido.

Presentes tambem os golpistas vivos,
Receptadores de produtos desviados.
A feira livre em sí,e um mercado ativo,
na busca do pão,seje certo ou errado.

E cada qual no final do dia,
volta a sua casa com a bóia garantida,
Demonstrando na façe um pouco de alegria,
Assim o feirante vai levando a vida.

janeiro de 2008  José  Maia.

Gritos da alma

Tarde chuvosa, melancólica e cruel,
que tira de mim,um pouco da vida.
e deixa  a minha alma triste e abatida,
A sorver esse cálice odioso de fel,
cujo amargor entorpece os sentidos,
e meu peito se esvai em profundos gemidos
a rasgar a tua máscara ,zombeteira infiel.

O punhal que cravaste ,prazer te causou,
beba meu sangue,se assim desejar.
E busque tua sêde de ódio aplacar,
não tenha remorso ao que planejou,
prossiga na fúria da tua loucura,
perdão não darei nem na sepultura,
de mim, ou de tí, tudo se acabou.

poema antigo J.Maia.

o menino pobre

Saido das sêcas do clamor do nordeste,
pras terras do sul  a procura do pai
Tambem a procura da vida ele vai,
com a sua mãe heroina,de fé se reveste.

Sofre o diabo que a vida oferece
A fome e grande a esperança e maior.
Levou bofetadas, enfrentou o pior
porem calejado, seu punho endurece.

Olha o mundo, e com otimismo,
diz pra se mesmo,terei que vencer;
Um sonho altivo, em se faz cresçer,
e busca incansável, com fé e civismo.

Varias lutas ele trava,com destemor.
e perseguido,porem náo desiste.
Se as vezes parece com um cara triste,
Renasçe de novo com força e vigor.

Quero pois esta homenagem render
a este soldado sem anel de doutor.
más que na luta cívica,é um desbravador,
E hoje tem nas mãos as rédeas do poder

Janeiro de 2003 por José Maia .

o jardin de Deus

Era tudo festivo, o sol brilhava,
a luz do dia era encantadôra,
os rios deslisavam suavemente.
as florestas de um verde que emanava,
um frescor uma paz tão sedutora
assim era a terra, um édem simplesmente;

Os pássaros das mais variadas côres,
cada qual com um canto diferente.
Os animais no seu habitat natural,
livres a corre por entre as flores.
Os peixes nadando mansamente.
Assim era a terra um édem sem igual.

As quatro estações que o ano oferecia
as fases da lua código sagrado,
os mares impetuosos,soberanos.
Tudo funcionava na mais pura harmonia,
milimetricamente respeitado.
Assim era a terra no seu labor cotidiano.

Um dia a mão do homem a feriu
desrespeitando o sagrado ensinamento,
na sua louca ganancia de poder.
A natureza firme o repeliu.
O celeiro foi ruindo com o tempo,
e hoje a terra está pretes a morrer.

.       por José Maia, em Outubro de 2010

O grande tribuno!

Em alta voz com gestos medidos,
numa eloquencia que rouba a atenção,
o grande tribuno na sua oração,
envolve os ouvintes, com suas palavras.
Qualquer tema que o mesmo defende,
dêle, fagulhas de saber se desprende,
extraido do fundo de suas ricas lavras.

Conhecimento vasto numa fala coerente,
ligando os pontos,numa costura temática,
verdadeira aula de redação e gramatica,
admirado e querido pelas multidões,
sai carregado pelos braços do põvo
cada que acontece repete de novo,
deixando-nos ouvintes, pasmos de emoções.

por J. Maia Setembro de 2002

QUUESTIONAMENTO !

Prosto-me ao pedestal do Deus da vida,
e de joelhos imploro uma palavra tua,
O porque dessa obra engrandecida?
Milhões de pensamentos, sobre mim  flutua.

Tanta grandeza na face da terra,
talvez no universo, o maior tesouro.
Florestas, rios, flores, frutos, prata e ouro.
Mas porque consumir tudo na sangrenta guerra?

Senhor! esse paraiso e lindo. é um celeiro,
porque consentes, a floresta devastar?
Porque deixa esse louco aventureiro,
Matar teus rios, poluir teu ar?

Não vês senhor, que tudo que criaste
tua criatura tambem o homem, procura distruir?
Sabiamente não sei porque, más aceitastes,
Porque nada se faz, se tu não consentir.

Mas que plano? só tu tens o saber,
Curvo-me aos teus pés peço perdão
esse mísero humano ,que busca entender,
más só compreendo,que existe uma razão.

Por J.Maia em janeiro de 2007

O criador !

Olho para océu e comtemplo,
nessa cobertura universal,
nesse manto colossal,
o altar dos reinos celestiais.
O astro rêi no seu trono inponente,
com milhares de estrêlas reluzentes,
maravilhas das grandezas divinais.

Nos daquí da terra tão pequenos,
mas obzequiados pelos favores do altissimo,
em nos conceder um paraiso tão belissimo,
e tão completo de vida em abundancia,
água, luz, florestas, rios e calor
flores, frutos, fauna,livre arbitrio e amôr.
Para sermos do criador a semelhança.

O homem recebe de graça o dom da vida,
incluindo o supremo bem , a sabedoria.
liberdade pra uzufruir com garantia,
todos os beneficios, que Deus nos concedeu.
Más deixou regras, a serem cumopridas,
cujas leis haviam de ser obdecidas,
para a segurança do nosso proprio apogêu.

O livre arbitrio exclui do homem o sentimento,
e age de maneiras desastrosas.
Cria em sua mente, ficções fantasiosas,
a querer igualar-se ao criador.
Deus então envia a terra a sua luz ,
seu bendito filho, o senhor Jesus
para demonstrar ao homem o seu amôr


PRIMEIRA PARTE. POR JOSÉ MAIA.

PRECE !

Senhor Deus eu confio em tí,
mostre-me a vardade, pois só tu conhece
o teu poder e imenso, ouça a minha prece,
ampare-me não me deixes cair.

Clareia-me a vizão e meus pensamentos
acabai de vez, todos os meus tormentos,
para que minha alma possa progredir,
Seje sempre a minha bússola consagrada
com a tua luz clareai a minha estrada,
para que minha alegria ,possa ressurgir.
pois sou humano, semtí nada serei,
sem o teu apôio, me desmoronarei,
só tú es o caminho que devo seguir.
com a tua mão poderosa me amparando
livrando-me do mal,  me escudando,
ahi nunca mais, irei regridir.

Faça de mim um teu servo, assim eu espero
me dê sabedoria e resignação,
lucidez, hombridade e retidão,
o alicerse da vida que mais quero.

Tirai de mim o desespero e a dõr,
o desconforto, o mal estar e  a ansiedade,
afastai de mim toda a maldade,
e encha-me o coração,com o teu amôr.

Fev. 2007 José Maia

PRECE !

Senhor Deus eu confio em tí,
mostre-me a vardade, pois só tu conhece
o teu poder e imenso, ouça a minha prece,
ampare-me não me deixes cair.

Clareia-me a vizão e meus pensamentos
acabai de vez, todos os meus tormentos,
para que minha alma possa progredir,
Seje sempre a minha bússola consagrada
com a tua luz clareai a minha estrada,
para que minha alegria ,possa ressurgir.
pois sou humano, semtí nada serei,
sem o teu apôio, me desmoronarei,
só tú es o caminho que devo seguir.
com a tua mão poderosa me amparando
livrando-me do mal,  me escudando,
ahi nunca mais, irei regridir.

Faça de mim um teu servo, assim eu espero
me dê sabedoria e resignação,
lucidez, hombridade e retidão,
o alicerse da vida que mais quero.

Tirai de mim o desespero e a dõr,
o desconforto, o mal estar e  a ansiedade,
afastai de mim toda a maldade,
e encha-me o coração,com o teu amôr.

Fev. 2007 José Maia

Meu primeiro amôr !

Já vai bem longe...Oh! quanta saudade.
C omo era lindo ...Oh! meu amôr.
Amôr primeiro,amôr de verdade
Amôr de infancia,menina flôr.

Cabelos negros...Lábios de mel.
Olhos castanhos...minha paixão.
Perder-te me fez , provar desse fel,
amargo e nocivo,para o coração.

Já vai bem longe...só na lembrança,
consigo guardar,com viva emoção.
Dias felizes de minha infancia,
mesmo criança cheio de paixão.

No banco escolar,sentados juntinhos,
meus olhos só viam seu lindo olhar.
A vida roubou-me,teus caros carinhos,
fiquei pelo mundo,triste a vagar.
.
Amôr primeiro...meu facho de luz.
fica para sempre dentro de nós.
Mesmo distante, o pensamento conduz,
parecendo vêr-te, e ouvir tua voz

zeca maia memórias.

Estrêla Dalva !!!

Estrela Dalva radiante
com teu frescôr aconchagante,
prenunciando o alvorecer.
Com tua luz cristalina,
pouco a pouco abre as cortinas,
para um novo amanhecer

O teu nome simboliza,
A magia que eterniza,
no peito do cancioneiro.
Conduzindo-me a distancia,
dos meus tempos de imfancia,
e do meu amôr primeiro.

Minha estrêla predileta ,
musa que me fez poéta,
Prá cantar teu explendor.
Ao te fitar lembro-me dela,
nos teus encantos,vêjo ela,
Assim me tornei sonhadôr.

memórias de zeca maia.

Os espinhos da rosa

Depois de palmilhar varios caminhos,
já calejado porem, todavia incansavel.
perseguindo algo, tão apreciavel,
deparei-me assim, num roseiral de espinhos,
ponteagudos,como lanças de aço,
que ferio todo o meu ser,com seu abraço,
ao invez de conceder-me seus carinhos.

No meio desse roseiral,de lindas rosas,
havia uma que roubava o meu olhaar,
tão aveludadas, suas pétalas a exalar,
um perfume de essençias primorosas.
Era um convite a colha-la para mim,
corrí até ela, decidido emfim
leva-la comigo, pelos campos a delirar.

Más seus espinhos, feriu-me agudamente,
que nem de leve conseguí toca-la,
uma armadilha, difícil de encara-la,
cuja dôr se fazia muito contundente.
Escudei-me nas poucas fõrças que restava,
sabiamente pouco a pouco me afastava
machucado, porem vivo finalmente.

josé maia, sem data.

Os espinhos da rosa

Depois de palmilhar varios caminhos,
já calejado porem, todavia incansavel.
perseguindo algo, tão apreciavel,
deparei-me assim, num roseiral de espinhos,
ponteagudos,como lanças de aço,
que ferio todo o meu ser,com seu abraço,
ao invez de conceder-me seus carinhos.

No meio desse roseiral,de lindas rosas,
havia uma que roubava o meu olhaar,
tão aveludadas, suas pétalas a exalar,
um perfume de essençias primorosas.
Era um convite a colha-la para mim,
corrí até ela, decidido emfim
leva-la comigo, pelos campos a delirar.

Más seus espinhos, feriu-me agudamente,
que nem de leve conseguí toca-la,
uma armadilha, difícil de encara-la,
cuja dôr se fazia muito contundente.
Escudei-me nas poucas fõrças que restava,
sabiamente pouco a pouco me afastava
machucado, porem vivo finalmente.

josé maia, sem data.

paz!

Paz!símbolo admiravel.
Paz! comforto espiritual.
Paz! dos dons de Deus o mais notavel.
.Paz!elevação da alma imortal.

Paz! alimento que nutre e fortifica
Paz! agua viva que dessendenta a sêde.
Paz! medicação que ao humano revifica.
Paz! a mais repousante rêde.

Paz! o caminho que conduz ao Cristo.
Paz! o caminho que supera abismos.
Paz! o passaporte já com dado visto.
Paz! felicidade vida e altruismo.

16 de outubro de 2010 J.maia

Saudando a terra adotiva!!!

Saturado das grandes cidades,
onde ninguem conhece ninguem,
percorrí terras alí e alem,
onde gozasse mais liberdade..
Um lugarêjo pequenino,
como nos tempos de menino,
o reino da felicidade!

Foi ahí que me aportei,
onde por muito tempo sonhava
que as bõas vindas ne dava
A primeira vista logo amêi
esse recanto encantadôr
onde ainda se cultiva o amôr
que a muito não acreditava.

Uma minúscula cidade,
foi assim que a encontrei,
olhando em volta vislumbrei
tamanha simplicidade,
o pôvo na sua maioria,
saudando sempre "Bom dia,"
Ahí logo me apaixonei.

Pessôas humildes e inteligentes.
trabalhadôres e honestos,
maneiras polidas e corretos,
em todos os aspectos decentes,
un pôvo nobre e altivo,
comungando um objetivo
com denodo e conscientes.

Isto faz um tempo consideravel,
vinte e cinco anos de paixão,
e o meu velho coração,
agradecido e amável
a minha grande anfitriã,
diz: obrigado Botuporã
com eloquencia saudavel.

Botuporã 04 de Novembro de 2010
J.maia

Saudando a terra adotiva!!!

Saturado das grandes cidades,
onde ninguem conhece ninguem,
percorrí terras alí e alem,
onde gozasse mais liberdade..
Um lugarêjo pequenino,
como nos tempos de menino,
o reino da felicidade!

Foi ahí que me aportei,
onde por muito tempo sonhava
que as bõas vindas ne dava
A primeira vista logo amêi
esse recanto encantadôr
onde ainda se cultiva o amôr
que a muito não acreditava.

Uma minúscula cidade,
foi assim que a encontrei,
olhando em volta vislumbrei
tamanha simplicidade,
o pôvo na sua maioria,
saudando sempre "Bom dia,"
Ahí logo me apaixonei.

Pessôas humildes e inteligentes.
trabalhadôres e honestos,
maneiras polidas e corretos,
em todos os aspectos decentes,
un pôvo nobre e altivo,
comungando um objetivo
com denodo e conscientes.

Isto faz um tempo consideravel,
vinte e cinco anos de paixão,
e o meu velho coração,
agradecido e amável
a minha grande anfitriã,
diz: obrigado Botuporã
com eloquencia saudavel.

Botuporã 04 de Novembro de 2010
J.maia

Uma diva !!!

Más como é linda !
ao vê-la passar,
parece valçar,
na sua cadencia.
Suspiros sem fim,
tomam conta de mim,
sem dó sem clemencia.

Ela é um favo de mel!
que me deixa envolvido,
perco os sentidos,
de tanto desejo.
Sonho acordado,
desperto excitado,
sentindo seu beijo.

Ela é contagiosa!
chama a atenção,
flexa o meu coração,
Com tiro certeiro.
E sai dando risadas,
como se não fôra nada,
no peito cancioneiro.

Ela é maravilhosa !,
é demais, é divina,
é a musa é a mina,
ela é feiticeira.
Inteligente e altiva,
traduzindo : uma diva,
ou uma criança arteira.

Ela é uma beldade!
tem saber, tem cultura,
tem afeto e ternura,
carisma e magia.
Sua fala é dengosa,
seu perfume é de rosa,
seu nome é poesia...

sem data J.maia

Retalhos da alma !!!

Sentindo que embora tudo passe,
nessa existencia que desfrutamos,
todavia a marca nós levamos,
bem estampada, e nítida em nossa face.
principalmente quando muito amamos,
e que vemos a decepção a nossa frente,
nossa alma vem a tona de repente,
mostrando a dôr,que experimentamos.

Custa-se a  crêr , é como o despertar
de um sonho triste... um pesadêlo.
Más enfrentar a realidade, sim é fazê-lo,
todo o nosso fracasso respeitar.
Pois nem  tudo é flõres  nessa vida,
os espinhos sempre estão presentes,
bem contidos na alma da gente,
impregnados de forma definida.


Extraido do livro Retalhos da alma, do mesmo autôr
botuporã 06 11 2010 J.maia

MÃE!!!

Mãe!
Palavra forte,
que nem a morte
poderá apagar.

Mãe!
Palavra encantada,
nascente sagrada,
de amôr a jorrar.

Mãe!
Abnegação e candura,
pureza e doçura,
sempre a perdoar

Mãe!
Renuncia continuada
buscando incansada
seu filho amparar.

Extraido do meu livro retalhos da alma. Escrito em 10 de setembro de 2003.
José Maia
Por ocasião do falecimento de minha mãe

MÃE!!!

Mãe!
Palavra forte,
que nem a morte
poderá apagar.

Mãe!
Palavra encantada,
nascente sagrada,
de amôr a jorrar.

Mãe!
Abnegação e candura,
pureza e doçura,
sempre a perdoar

Mãe!
Renuncia continuada
buscando incansada
seu filho amparar.

Extraido do meu livro retalhos da alma. Escrito em 10 de setembro de 2003.
José Maia
Por ocasião do falecimento de minha mãe

Á rosa purpurina!!!

Quero escrever pra voçê,
guarde-a sempre contigo,
hoje na qualidade de amigo,
admiradôr pra valer,
sem esquecer teu sorriso,
via florida do paraiso,
que não almejava perder.

Nectar revificadôr,
extraido milagrosamente,
pelas mãos do onipotente,
para a salvação do amôr.
Uma gõta apenas,o bastante,
desse líquido cicatrisante,
curaria a minha dôr.

Que  teu caminho seje orquestrado,
por melodias divinas ,
com luzes bem cristalinas,
que seje bem iluminado.
Minha deusa inigualavel,
minha criatura invejavel,
minha rosa purpurina.

Sem data, autôr José Maia.

Inspiração divina!!!

Hoje ao acordar meditei,
com é bom ser otimista,
buscando novas conquistas,
já que da vida é a lei.
Olhar com carinho o futuro,
direcionar a um pôrto seguro,
e dizer para sí ,acertei.

Em todos seguimentos da vida,
brilha quem tem dinamismo,
clarividencia,idealismo,
e sua aura protegida,
pelas essencias do amôr,
benesses do criadõr,
a sua prole querida.

A um passo do firmamento,
vai a nossa filosofia,
edificando a sabedoria,
ministrando o ensinamento.
Segundo os designios de Deus.
Esses são os pensamentos meus,
que invoco a todo o momento.

  
E sem a mínima relutancia,
sigo assim obidientemente
confiado no onipotente,
pela vital importancia
de acreditarmos piamente,
que o pai sempre está presente,
com o seu amõr em abundancia

Botuporã 10 de Novembro de 2010
José Maia.

Inspiração divina!!!

Hoje ao acordar meditei,
com é bom ser otimista,
buscando novas conquistas,
já que da vida é a lei.
Olhar com carinho o futuro,
direcionar a um pôrto seguro,
e dizer para sí ,acertei.

Em todos seguimentos da vida,
brilha quem tem dinamismo,
clarividencia,idealismo,
e sua aura protegida,
pelas essencias do amôr,
benesses do criadõr,
a sua prole querida.

A um passo do firmamento,
vai a nossa filosofia,
edificando a sabedoria,
ministrando o ensinamento.
Segundo os designios de Deus.
Esses são os pensamentos meus,
que invoco a todo o momento.

  
E sem a mínima relutancia,
sigo assim obidientemente
confiado no onipotente,
pela vital importancia
de acreditarmos piamente,
que o pai sempre está presente,
com o seu amõr em abundancia

Botuporã 10 de Novembro de 2010
José Maia.

Incompreendido!!!

Se me ignoras, bem sei ,
na minha dõr compreender.
Sem deixar de te amar,
sem deixar de te querer.
Más apenas me ausentar,
conduzindo no meu peito,
esse amôr, sem ter direito ,
de vê-lo realizar.

Foges como a andorinha,
quando termina o verão,
ferindo-me o coração,
a cada instante da vida.
E assim eternamente
conduzo-te em minha mente,
mais amada e mais querida.

Talvez quem saiba, um dia
quando não mais eu existir,
possas meditar e sentir,
que te amei com ardôr.
Assim possas de mim lembrar,
vindo então a acreditar,
que fôstes o meu grande amôr.

Muito embora e bem sabido,
que quando muito se ama,
de ardôr, e viva chama,
não se é acreditado,
muito menos correspondido.
Querendo sem ser querido,
amando, sem ser amado

Extraido do meu livro Retalhos da alma
José Maia.11de nov. 2010.

SAUDADE !!!

Gostaria, Oh! Como gostaria,
de saber com precisão
e me explicar a rasão,
dessa palavra que um dia,
fõsse me causar tanta dõr,
fôsse me causar dissabôr.
e roubar a minha alegria.

Gostaria, Oh! como gostaria,
de desvendar esse enigma,
que me provocou esse estigma,
que quase alucinar-me -ia.
sem dó e sem piedade,
nomesinho danado,"Saudade"!
a causa da minha agonia.

Gostaria,Oh! como gostaria,
de excluir do dicionario,
esse nome extraordinario,
que só nos traz desarmonia,
que nos deixa pela metade,
restando apenas saudade,
a preencher nosso dia.

sem data
Botuporã12 de nov. de 2010
José Maia

SAUDADE !!!

Gostaria, Oh! Como gostaria,
de saber com precisão
e me explicar a rasão,
dessa palavra que um dia,
fõsse me causar tanta dõr,
fôsse me causar dissabôr.
e roubar a minha alegria.

Gostaria, Oh! como gostaria,
de desvendar esse enigma,
que me provocou esse estigma,
que quase alucinar-me -ia.
sem dó e sem piedade,
nomesinho danado,"Saudade"!
a causa da minha agonia.

Gostaria,Oh! como gostaria,
de excluir do dicionario,
esse nome extraordinario,
que só nos traz desarmonia,
que nos deixa pela metade,
restando apenas saudade,
a preencher nosso dia.

sem data
Botuporã12 de nov. de 2010
José Maia

IGUAÍ !!! (estado da Bahia)

Dá minha terra não me esqueço,
pôr ela o meu grande aprêço,
eu deixo aquí registrado.
Minha terra é um celeiro,
chove quase o ano inteiro,
e rica em cacáu e gado.

Plantada no sul do estado,
esse recanto adorado.
Foi bem alí que nascí,
guardo na minha lembrança,
meus belos tempos de criança,
dos banhos no Gongogí.

As frutas em abundancia,
regozijo da minha infancia,
que guardo no coração.
Na humildade do meu sêr,
quero esta homenagem fazer,
ao meu abençoado torrão.

Somente pro meu regozijo,
de mim proprio eu exijo,
divulgar com seriedade,
os rios que banha minha terra,
brotados em cima das serras,
pro interior e pra cidade.

Gongogí, o anfitrião,
Rio Preto, o cristalino,
Cambiriba o velho riachão,
dos meus tempos de menino.
Rio do meio e das Flôres,.
Macario, dos meus amôres,
Páu d'alho, das serenatas,
Rio de Pedras das cascatas,
pra aliviar nossas dôres.

Agua Vermelha, festiva,
Uruba, moleque inflado,
Silvano quando represado,
deixa a população aflitiva.
Rio dos Indios,o mediadôr,
cada um tem seu valôr,
de uma forma definitiva.

O seu nome é fonte de água,
dezenas de rios desaguam,
no meu velho Gongogí.
Minha terra é hospitaleira,
terra de belas cachoeiras,
minha terra é IGUAÍ.

Homenagem do velho Zeca maia
ao seu torrão natal.
Botuporã 12 de nov. de 2010

Amôr de infancia !!!

Está vendo esse balde de agua?
são lagrimas das minhas maguas,
que colhí pra te ofertar,
pra lavar o teu caminho!
Está recheiado de carinho,
de quem nasceu pra te amar.

Está vendo aquele jasmineiro,
proximo a ele um canteiro,
com uma rosa multicôr?
Fôra plantada por mim,
para colorir teu jardim,
como prova do meu amõr.

Está vendo aquela pracinha,
que diariamente a tardinha,
reunem os apaixonados?
Eu tambem me sentei lá,
alí aprendí a beijar,
alí amei e fui amado.

Está vendo aquela casinha?
funcionava a escolinha,
onde nós dois estudava-mos,
naquele tõsco banquinho,
sentados ambos juntinhos,
realmente nos amava-mos

Está vendo? o tempo passou,
nosso amõr desmoronou,
cada qual foi pro seu lado,
curtindo a dôr da saudade,
que machuca que invade,
corações dilacerados.

Sem data José Maia
Bot. 13 de nov. 2010

Meu sertão !!!

Quando vejo os campos bonançosos,
vastas regiões que se estendem.
Vales, serras, que se formam um édem,
principalmente nos tempos bons, chuvosos.
Enche-me de alegria o coração.
Tudo que se avista,é um verde lindo,
mesclado de varias flores se abrindo,
mostrando com0 é belo o meu sertão.

O gado pastando,os cabritos saltitando,
a passarada em festa entoando hinos,
agradeçendo ao criador divino,
o milagre que vai metamorfoseando,
o sertanejo a chorar de emoção,
vendo os açudes a sangrar, empanzinados.
O feijão, o milho, em grãos multiplicados,
mostrando como é rico o meu sertão.

José Maia
Extraido do meu livro Retalhos da alma .
Bot. 15 de Nov. 2010

Ibiporanga !!!

Minha terra com os encantos que ela tem,
tão pequenina,más tão cheia de primor,
foi uma dádiva do nosso criador ,
no ponto alto de sua inspiração,
deu-me folguedo nos meus tempos de criança,
com motivos pra guarda-los na lembrança,
deu-me razões pra transforma-la em canção.

tão pequenina,más tão hospitaleira,
minha terra é um mercado de emoções,
onde faz pulsar os corações,
por todos que procuram conhece-la,
tem frutos de sabôres variados,
tem seus limites por rios circundados,
tem um céu mais coberto de estrêlas..

Tem um povo humilde,más de grande coração,
que conjuga o verbo amar tão bem convicto,
que trnsborda sentimentos tão esplícitos,
de fraternidade,de paz e de harmonia,.
Raça de bravos, de passado varonil,
minha terra é um pedacinho do Brasil,
bem guardadinha num cantinho da Baía.

José Maia .
extraida do meu livro Retatalhos da alma.
Botuporã 15 de Nov. de 2010

Obrigado Deus !!!

Como é bom sentir vivo o coração,
como é bom contemplar o sol nascer,
é uma dádiva que nos faz agradecer,
cada vez mais ao pai da criação.
Pequeninos que somos e tanto amados,
só podemos dizer ,Pai obrigado,
É essa ,a nossa eterna e sacra oração.

Como é bom vestir-se de alma nova,
convicto das grandezas do altissimo,
confiado no seu amôr bonissimo,
demonstrado com vigor a toda prova.
Meu senhor ! meu escudo ! meu suporte !
contigo só vida, não existe morte,
e graças a tí, minha fé sempre renova.

Botuporã 19 de Nov. de 2010
José Maia.