sábado, 20 de novembro de 2010

Os espinhos da rosa

Depois de palmilhar varios caminhos,
já calejado porem, todavia incansavel.
perseguindo algo, tão apreciavel,
deparei-me assim, num roseiral de espinhos,
ponteagudos,como lanças de aço,
que ferio todo o meu ser,com seu abraço,
ao invez de conceder-me seus carinhos.

No meio desse roseiral,de lindas rosas,
havia uma que roubava o meu olhaar,
tão aveludadas, suas pétalas a exalar,
um perfume de essençias primorosas.
Era um convite a colha-la para mim,
corrí até ela, decidido emfim
leva-la comigo, pelos campos a delirar.

Más seus espinhos, feriu-me agudamente,
que nem de leve conseguí toca-la,
uma armadilha, difícil de encara-la,
cuja dôr se fazia muito contundente.
Escudei-me nas poucas fõrças que restava,
sabiamente pouco a pouco me afastava
machucado, porem vivo finalmente.

josé maia, sem data.

Um comentário:

  1. Já disse alguém: ninguem é bom 24 horas e a vivencia que temos das rosa nos prova isto, em momentos ela é aceita como um adorno, símbolo feminino etc ,e em outros momentos como um inimigo feroz pois elas não deixam por menos que as tenta toca-las ;e as metáforas que usas dão um colorido especial a este poema , apesar de o agente ativo ter se ferido agudamente nossa visão é mais focada na belesa da rosa.
    muito bom o seu poema.

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