Está vendo esse balde de agua?
são lagrimas das minhas maguas,
que colhí pra te ofertar,
pra lavar o teu caminho!
Está recheiado de carinho,
de quem nasceu pra te amar.
Está vendo aquele jasmineiro,
proximo a ele um canteiro,
com uma rosa multicôr?
Fôra plantada por mim,
para colorir teu jardim,
como prova do meu amõr.
Está vendo aquela pracinha,
que diariamente a tardinha,
reunem os apaixonados?
Eu tambem me sentei lá,
alí aprendí a beijar,
alí amei e fui amado.
Está vendo aquela casinha?
funcionava a escolinha,
onde nós dois estudava-mos,
naquele tõsco banquinho,
sentados ambos juntinhos,
realmente nos amava-mos
Está vendo? o tempo passou,
nosso amõr desmoronou,
cada qual foi pro seu lado,
curtindo a dôr da saudade,
que machuca que invade,
corações dilacerados.
Sem data José Maia
Bot. 13 de nov. 2010
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