Se me ignoras, bem sei ,
na minha dõr compreender.
Sem deixar de te amar,
sem deixar de te querer.
Más apenas me ausentar,
conduzindo no meu peito,
esse amôr, sem ter direito ,
de vê-lo realizar.
Foges como a andorinha,
quando termina o verão,
ferindo-me o coração,
a cada instante da vida.
E assim eternamente
conduzo-te em minha mente,
mais amada e mais querida.
Talvez quem saiba, um dia
quando não mais eu existir,
possas meditar e sentir,
que te amei com ardôr.
Assim possas de mim lembrar,
vindo então a acreditar,
que fôstes o meu grande amôr.
Muito embora e bem sabido,
que quando muito se ama,
de ardôr, e viva chama,
não se é acreditado,
muito menos correspondido.
Querendo sem ser querido,
amando, sem ser amado
Extraido do meu livro Retalhos da alma
José Maia.11de nov. 2010.
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